5 dicas de um especialista para quem sofre com dor crônicas

Sentir dor todos os dias afeta o corpo, a mente e a qualidade de vida, mas para quem convive com dores crônicas, o desafio não é apenas físico, mas também emocional.

De acordo com o ortopedista Dr. Luiz Felipe Carvalho, especialista em dor, é possível amenizar os impactos por meio de estratégias integrativas e personalizadas.

“Não conseguimos eliminar totalmente a dor crônica, mas é possível controlar os sintomas, recuperar funções e viver com mais tranquilidade e qualidade de vida”, afirma.

5 dicas para quem vive com dor crônica:
1. Não ignore a dor persistente
“É comum que a pessoa tente conviver com a dor achando que vai passar sozinha, mas quanto mais tempo ela se instala, mais difícil se torna reverter o quadro, o primeiro passo é buscar um diagnóstico preciso”, explica o Dr. Luiz Felipe Carvalho;

2. Cuide da saúde mental
“Ansiedade, estresse e depressão estão diretamente ligados à dor crônica, o cérebro interpreta e amplia os sinais de dor quando o paciente está sob pressão emocional. Por isso, cuidar da saúde mental é parte do tratamento”, destaca;

3. Movimente-se de forma segura
“O repouso absoluto tende a piorar o quadro de dor crônica. A imobilidade favorece a rigidez e a perda de força muscular, por isso, atividades orientadas, como fisioterapia, hidroginástica ou yoga adaptada, são excelentes aliadas, sempre respeitando os limites do corpo”, recomenda;

4. Evite automedicação contínua
Tomar analgésicos com frequência sem acompanhamento médico pode causar efeitos colaterais e até dependência, por isso, evite a automedicação.

“Os medicamentos fazem parte do tratamento, mas não devem ser a única resposta, principalmente administrados por conta própria. É fundamental tratar a causa da dor e não apenas mascarar os sintomas”, alerta o ortopedista;

5. Considere abordagens integrativas
Aliados à medicina tradicional, existem terapias como acupuntura, massoterapia e métodos de Yoga que têm mostrado bons resultados no alívio da dor. Cuide de sua dieta, evite alimentos que contenham elementos inflamatórios, por exemplo, glúten, açúcares, derivados de leite e álcool.

“Cada paciente é único e, por isso, quanto mais individualizado for o cuidado, maiores as chances de sucesso no tratamento e melhor qualidade de vida”, finaliza Dr. Luiz Felipe Carvalho.

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