A quarta geração dos influenciadores digitais

Nos últimos anos, a internet se tornou terreno fértil para a popularização de figuras que ficaram conhecidas como influenciadores digitais. São pessoas que usam as plataformas online para compartilhar conteúdo e gerar comportamento em quem acompanha seus canais. O especialista em tecnologia Fred Furtado divide em “gerações” o perfil e as principais atividades desempenhadas na rede por estes influenciadores.

            Crianças, adolescentes e adultos. Sim, qualquer um atualmente pode se tornar um influenciador digital. Apresentando os mais diversos conteúdos em plataformas já consolidadas como o Instagram e o YouTube, estas pessoas conseguem atrair uma multidão de seguidores que seguem seus passos, estilo de vida e os idealizam como referência. Inclusive muitos ganharam muito dinheiro com estas atividades, pois diversas marcas os procuram para fazer publicidade de seus produtos.

            Atualmente, a presença de influenciadores digitais nas redes sociais é algo tão comum, que conforme conta o CEO da Tubelab, Fred Furtado, é algo que pode ser dividida em “gerações”. “Na primeira, essas pessoas ficaram famosas fazendo vídeos na internet, sem compromisso de algo mais sério. Na segunda, começaram a ganhar audiência e dinheiro como produtos de conteúdo, sendo remunerados pelo YouTube. A terceira é a atual, onde há geração de marcas, principalmente pelo Instagram, em que eles as divulgam e são remunerados por diversas empresas, fazendo propaganda delas. E em breve vamos chegar à quarta, que é a nova onda da influência. Os influenciadores vão passar a ser mentores e se tornar produto. Nesta quarta geração, as pessoas vão consumir seus produtos, palestras e acompanhar suas lives a todo instante”.

            Esta quarta geração também possui algumas particularidades: “Ela não trabalha mais para divulgar marcas que o procuram, mas quer divulgar é o seu próprio nome, assim como fazem os mentores e palestrantes. Eles querem vender aos seguidores um estilo de vida de prosperidade”. Mesmo não fazendo publicidade como antes, estes influenciadores ainda têm um grande retorno financeiro, pois, como lembra Fred, “eles venderão cursos, por exemplo, e também possuem muitos seguidores fiéis que ainda o acompanham”. Além disso, ele completa, “essas pessoas venderão seus produtos e o seu próprio público é quem irá os adquirir”.

            Os conteúdos também já não tão diversificados como antes. Fred Furtado ressalta que agora o estilo é outro, onde “esses vendem prosperidade através de mentorias. Propõe aconselhamentos, um suporte para o seu público. E isso é o novo modelo de remuneração deste tipo de influenciador”, afirma.

Pesquisa feita em 2019 pela MindMiners com 1.000 brasileiros no aplicativo de opinião MeSeems mostrou que 82% dos respondentes conhecem o termo “Influenciador Digital”. Um percentual 10% maior quando comparado à pesquisa que realizamos em 2018, quando 72% dos respondentes conheciam o que era um influenciador. Isso significa que este conceito, que não é nada novo, vem se tornando cada vez mais conhecido por todos os públicos.

E há espaço para todo mundo que deseja se tornar um influenciador digital. Uma das principais características da Internet é justamente ser um território livre, ou seja, qualquer pessoa com acesso à rede a partir de um computador ou dispositivo móvel conectado. Junto com essa facilidade de comunicação, vieram as redes sociais, que hoje em dia proporcionam um grau de exposição muito grande a qualquer pessoa que tenha criado um perfil, página ou canal nas diversas opções de redes disponíveis nestas redes. Portanto, se você quer se tornar um influenciador, a hora é agora. Descubra o seu nicho e mãos à obra.

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