Células tronco podem curar doenças neurodegenerativas? Entenda os avanços na terapia celular

A medicina moderna está presenciando várias revoluções nos últimos tempos, com o desenvolvimento de novos tratamentos, com o surgimento de novas tecnologias, com o desenvolvimento acelerado da Inteligência Artificial (IA), etc., mas um dos destaques dos últimos anos é o avanço da terapia celular com células tronco.

As evoluções nesse campo de estudo da terapia celular estão abrindo caminhos promissores para o tratamento não só de lesões articulares mas até de doenças mais complexas, como as doenças neurodegenerativas.

Doenças como Parkinson, Alzheimer, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e esclerose múltipla representam um grande desafio para a medicina por causarem danos progressivos e, até hoje, irreversíveis ao sistema nervoso, mas a terapia celular pode ser uma esperança.

O segredo das células tronco
De acordo com o neuro-ortopedista e especialista em tratamentos com células tronco Dr. Luiz Felipe Carvalho, a capacidade de replicação das células tronco é o que pode ser usado para diversos tratamentos diferentes, muitos deles ainda estão sendo explorados por novos estudos científicos em andamento.

“A capacidade das células-tronco de se transformarem em diferentes tipos de tecidos traz um enorme potencial para reparar, regenerar ou substituir neurônios danificados, estamos diante de uma das frentes mais promissoras da medicina regenerativa”.

“Mas apesar do entusiasmo, ainda é cedo para falar em cura, nós ainda não podemos afirmar que essas terapias vão curar de forma definitiva as doenças neurodegenerativas, mas os avanços têm sido muito grandes, e o potencial terapêutico é real, devolvendo muito a qualidade de vida ao doente e impactando diretamente em suas famílias e pessoas envolvidas com o doente”,
 ressalta o Dr. Luiz Felipe Carvalho, percursos do uso de células tronco no Brasil.

Além dos aspectos clínicos, a terapia com células-tronco também traz questionamentos éticos e exige regulação rigorosa. Por isso, o acesso à terapia ainda é limitado e depende de centros especializados e estudos controlados, apresentando resultados surpreendentes e espetaculares no manejo destas doenças.

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