Dr. Rafael Marchetti, cardiologista e pesquisador, explica sua técnica pioneira que une genética comportamental e cardiologia

A medicina está passando por uma transformação silenciosa, mas bastante profunda e a cardiologia não ficou de fora.

Com cada vez mais estudos e novas tecnologias ligadas à identificação dos genes, esse conhecimento está sendo um forte aliado das mais diversas áreas da medicina.

Unindo 20 anos de experiência clínica à pesquisa em genética comportamental, o cardiologista e pesquisador, Dr. Rafael Marchetti utiliza uma abordagem inovadora que personaliza o cuidado cardiovascular com base na individualidade genética de cada paciente.

“As doenças cardiovasculares não são resultado apenas de maus hábitos, apesar deles possuírem uma grande participação, cada pessoa responde de forma diferente aos mesmos estímulos. Quando entendemos a predisposição genética, conseguimos ser mais precisos tanto na prevenção quanto no tratamento”, explica.

Como os genes ajudam a entender o coração?
O uso da genética comportamental na cardiologia consiste em mapear genes relacionados a metabolismo, estresse, sono, inflamação e comportamento alimentar, a partir disso, é possível construir protocolos personalizados de prevenção e mudança de estilo de vida, com foco em longevidade e qualidade de vida.

De acordo com um levantamento da Abbot, 1 em cada 10 brasileiros possui algum tipo de doença cardiovascular, mas para o Dr. Rafael Marchetti, esse número pode ser reduzido com estratégias mais inteligentes.

“Quando aliamos tecnologia, ciência de dados, genética e educação em saúde, conseguimos empoderar o paciente e atuar antes mesmo que a doença se instale completamente”.

“Saber que uma pessoa possui determinados genes ajuda a indicar que ela tem uma chance maior ou menor de ter alguma doença cardiovascular e permite usar estratégias mais direcionadas de prevenção”
, conta.

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