O maior empregador do Brasil será o mais prejudicado pela crise, afirma especialista

Yasmin Melo, CEO do Gigantes do Consignado e do movimento Evolution revela porque o maior empregador do Brasil será o mais prejudicado com a crise econômica e o que fazer para reestruturar empresas e negócios em meio à pandemia do covid-19

Devido à desaceleração econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, todos os setores da sociedade já começam a sentir a aproximação da crise e da recessão que nos espera este ano. Especialistas já preveem que algumas das empresas que compulsoriamente fecharam as portas durante a quarentena não terão fôlego para voltar às atividades quando a situação sanitária voltar ao normal e seguem prevendo o pior: que o maior empregador do Brasil será o mais afetado pela crise.

Muitos não sabem, mas não são as grandes empresas e as multinacionais os que empregam a maior parte da população economicamente ativa do país. Segundo a especialista em crédito e CEO do movimento Evolution e do Gigantes do Consignado, Yasmin Melo, são as pequenas empresas que mais empregam: “ 70% dos empregos hoje no brasil são provenientes pelas pequenas e microempresas. São as lojas de calçado, de roupas, farmácias, escritórios de advocacia e tantas outras que geram a maior parte dos empregos no país, mas são justamente estas pequenas e médias empresas as primeiras a sentir o impacto da crise e a quebrar. O maior empregador do Brasil será o mais prejudicado pela crise.”

Produto x Serviço

Yasmin Melo aponta que a situação pós covid-19 pode ser mais crítica para prestadores de serviço do que para vendedores. No entanto, os prestadores correspondem à maioria dos negócios: “quando a gente fala de produto, venda de produto, ele pode criar alternativas. Não é apenas criar um e-commerce e vender na internet, mas existem alternativa. Por mais que seja um problema, é um problema menor, porque ele tem produto em estoque, que após a retomada da atividade comercial poderá ser vendido, ainda que a preços mais baixos, para fazer dinheiro mais rapidamente. No entanto, a maioria das micro e pequenas empresas vendem serviços, algo como 90% delas, basta olharmos ao nosso redor. Um cabeleireiro por exemplo, é um dos que sofreram uma diminuição drástica na procura na crise.”

Por que as pequenas e médias empresas quebram primeiro?

Segundo a especialista, isto acontece porque a maioria das empresas não têm nem um plano definido nem uma reserva financeira considerável que as permita resistir a estes tempos de crise: “Naturalmente, uma alternativa que existe é pedir um empréstimo no BNDES, que já não é mais tão burocrático como antes e tem liquidez para responder a esses momentos emergenciais. Note que apenas em uma semana este ano, para conter a crise do coronavírus, o Banco injetou 55 bilhões na economia. Outra alternativa é procurar a ajuda de profissionais que desenvolvem projetos de inovação e apontam caminhos para tomar. E além disso, é preciso usar a criatividade em tempos de crise. Soluções surgem como resposta aos problemas.”

Business show promove reestruturação das empresas

Diante desse cenário de reconstrução econômica, Yasmin Melo está promovendo um reality business, o primeiro do gênero no Brasil, que será um reality show que promete revolucionar a forma que essas empresas enxergam o próprio negócio: “o Evolution será um reality business, onde empresários irão descobrir como buscar recursos financeiros, de onde obter a ajuda de profissionais que exercem a atividade de consultoria e como abusar da criatividade para superar as dificuldades. É um projeto inovador, realizado pela primeira vez no Brasil e que irá ajudar os empresários a transformarem definitivamente os seus negócios para enfrentar os desafios pós covid-19 e não apenas sobreviverem à crise, mas prosperar nela.”

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