ARTIGO. A princesa Diana, mesmo para um membro da realeza, era um ícone social e da moda como nunca se viu. Tudo o que a princesa vestia era admirado, imitado e se ditava tendência. Não é atoa que na série original da Netflix The Crown, que retrata a monarquia britânica, o espectador tem se deliciado com um desfile de roupas cheias de personalidade e elegância, tudo graças ao bem documentado senso de moda da princesa.
Nos 80 e 90, ela mostrou que um guarda-roupa real é muito mais que vestidos clássicos. Um exemplo? Sua característica levar roupas de ginástica para além da academia muito antes de bermudas ciclistas estarem em alta.
Outro ponto é que mesmo naquela época, ela já utilizava um manequim oversize, quebrando a ideia de que a cintura deveria estar sempre desenhada e adicionando um quê de descontração e divertimento à vestimenta, algo muito visto no street style atual. Aliás, o que Lady Di fazia muito bem era brincar com o seu guarda-roupa. Ela não tinha medo de ousar ou experimentar outros estilos.
Há ainda muita cor e combinações não tão comuns para a época, como as composições monocromáticas ou os famosos moletons largos na vestimenta casual. Além disso, acessórios chamativos e ao mesmo tempo elegantes eram sua marca registrada.
Uma lição de moda valiosa que ela deixou foi a valorização dos designers locais, se tornando uma grande propaganda dos estilistas do Reino Unido. Além disso, o estilo power dress fez com que suas combinações de terninhos ficassem eternizados na memória de seus admiradores.
Na série The Crown, apesar de não haverem cópias exatas de seus looks icônicos, a produção fez um belo trabalho de curadoria, fazendo com que os espectadores fossem capazes de identificar as composições mais famosas. Durante a turnê australiana, por exemplo, a Diana da ficção vestiu um vestido azul muito parecido com o que a princesa usou na vida real em uma viagem para o Canadá.
Agora, tanto o traje do anúncio do noivado com príncipe Charles quanto o icônico vestido de casamento foram reproduzidos à perfeição, afinal, eles fizeram história.